Movies & SériesLoki – Temporada 1: O Multiverso da loucura marca verdadeiramente o início da Fase 4 do MCU

Loki – Temporada 1: O Multiverso da loucura marca verdadeiramente o início da Fase 4 do MCU

Por: Gustavo Tavares

As revelações presentes no último episódio do seriado explodiram as cabeças dos fãs traçando claramente os novos caminhos a serem seguidos no MCU. A seguir, você poderá conferir nossa review com spoilers do último episódio de Loki

O sexto capítulo possuía a árdua tarefa de explicar tudo o que havia sido deixado em aberto, e apresentar aquele que estava por trás de toda a organização. As respostas foram de fato surpreendentes.

Atenção: o conteúdo abaixo contém spoilers!

De início devo pontuar a grande abertura do episódio: seguindo aquele modelo que conhecemos de mostrar cenas de filmes anteriores antes da logo da Marvel aparecer, foram colocadas diversas frases marcantes de todo MCU nesta abertura trazendo um grande significado para a reta final do seriado. Temos então Loki e Sylvie na porta da mansão que se localiza centralizada com a linha temporal sagrada a circundando. Todo o conceito visual que vemos é de uma beleza singular, o trabalho de fotografia está impecável e como de costume todas as séries do Disney+ possuem uma qualidade absurda que é similar a qualquer blockbuster da empresa.

Ao entrar no local, logo um clima de filmes de terror se instala sendo brevemente quebrado pela Miss Minutes vindo parabenizá-los por terem chegado tão longe. Ela também aproveita para fazer uma oferta tentadora aos Lokis para terem uma vida mais próspera na linha do tempo oficial, e que “aquele que permanece” estaria fazendo essas mudanças para manter ambos vivos e seguros. Claro que essa proposta vazia é logo rejeitada com ambos seguindo em frente para finalmente encontrar quem é de fato aquele que permanece.

A revelação foi surpreendente demais, contudo pelos motivos errados. A resposta mais óbvia era de fato a correta – Kang, O Conquistador era o criador de tudo que havíamos visto até então. O que nos surpreende é o visual do personagem que aparece completamente descaracterizado. A forma de interagir com os protagonistas é muito diferente do que esperávamos, fazendo com que seja bobo em alguns momentos. Todavia, eu adorei o Kang interpretado pelo Jonathan Majors, e as explicações do por que ele é assim foram satisfatórias. As possibilidades para esse personagem agora são infinitas já que ele conta como foi a primeira guerra multiversal.

Ele era um cientista do século 31 que descobriu a existência do multiverso. No princípio eles eram cordiais com suas variantes, se ajudavam na criação de novas tecnologias, mas nem todas as variantes do conquistador eram assim tão inofensivas. Algumas delas só viam novos mundos para serem conquistados, assim a guerra do multiverso deu início. Após anos de conflitos, essa variante que conhecemos descobre a criatura Alioth usando-a para finalizar a guerra e criar a TVA para então impedir que essas perigosas variantes de si mesmo ressurgissem.

Enquanto isso na TVA, Mobius consegue libertar a caçadora B-15 para ajudá-lo a desmascarar a juíza Renslayer de uma vez por todas. Apesar de um plano bem elaborado, Ravonna já estava de saída da organização após receber documentos do Kang através da Miss minutes. Ela derrota Mobius com facilidade e simplesmente desaparece em algum lugar da linha do tempo. Mais um segredo levantado para filmes futuros ou temporadas seguintes.

Após ouvir toda a explicação, cada um dos personagens se divide em suas convicções, enquanto Loki acredita na palavra de Kang preferindo assim não arriscar que alguma variante poderosa seja libertada e ambos pudessem tomar o lugar do vilão como gerenciadores da TVA, Sylvie, no entanto, não está pronta para deixar sua motivação de lado e continua com sede de vingança acreditando verdadeiramente que a liberdade, mesmo dolorosa, é melhor do que qualquer ilusão. No fim, Sylvie ganha a luta após distraí-lo com um beijo e finaliza sua vingança matando Kang e deixando as linhas temporais ramificarem, com o multiverso podendo enfim existir.

O melhor momento do capítulo é o Loki encontrando o Mobius, quando este não o reconhece é a cereja do bolo. Por fim, aparece a estátua de Kang na TVA, onde uma vez havia a imagem dos “Guardiões do Tempo”.

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