CRÍTICA: Invencível - A Verdade

Finalmente descobrimos a verdade no melhor episódio do seriado, entretanto tudo que eles entregaram foi apenas a ponta do iceberg. Podemos esperar grandes histórias para o futuro com o Invincible finalmente assumindo o posto que a Terra precisa.

Este foi o episódio mais absurdamente insano de todos, com revelações chocantes e cenas de violência extrema que seria impossível ser bem-feita em live action. Omni-Man conta finalmente ao Mark a verdade: os Viltrumitas não são essa raça purificada que buscava levar avanços científicos e proteger o universo, são uma raça de sádicos imperialistas ególatras que mataram metade da população do próprio planeta pois os fracos iriam levá-los a ruína. Depois de cometerem esse genocídio decidiram que só poderia existir um império no universo, e começaram a dominar planetas e destruir civilizações inteiras que se opusessem a eles, mas criar essas guerras com o universo estava custando a vida de Viltrumitas demais, decidiram então mudar os métodos e criaram uma força de elite onde cada um iria para um planeta viver entre eles para na hora certa eliminar os mais fortes que seriam uma resistência ao império.

Ao saber disso o Mark parte para lutar contra o próprio pai que de modo cruel começa a passar a lição que ele "precisava", a raça que Nolan e Mark fazem parte vivem milhares de anos e quanto mais velhos são mais lentamente envelhecem visualmente. Na mente deturpada do vilão a vida efêmera dos terráqueos seria sem importância alguma, "se morressem hoje ou daqui a cinquenta anos, qual seria a diferença?" foi o que disse Omni-Man antes de estourar a cabeça de um soldado na frente do Mark. Nolan teve a audácia de dizer que amava Debbie, sua esposa, mas como um animal de estimação. As cenas seguintes são absurdamente violentas, o Omni-Man começa a atacar o Invincible de modo que essa batalha tenha diversas mortes colaterais que ele não conseguiria evitar. São momentos de puro terror, todos morrendo sem que o herói consiga fazer nada para impedir o pai, a cena mais gráfica de todas é o momento que o Nolan segura o Mark na frente de um metrô em movimento e as pessoas começam a morrer ao atingir o corpo quase indestrutível do personagem.

O massacre continua até o rosto do Invincible ser apenas uma massa deformada de sangue e ossos quebrados, e o que impede o vilão de matar o próprio filho foi a lembrança de um dos poucos momentos de humanidade que ele teve. Isso o fez questionar sobre o motivo do Mark se preocupar com pessoas que em 500 anos não existiriam, e ele inevitavelmente continuaria vivo e sem propósito. A resposta que recebe o faz fugir do planeta deixando o corpo do filho ser resgatado pela ADG.

Com isso vemos a repercussão midiática dessa batalha, os Guardiões Globais fazendo o papel que lhes foi atribuído, salvando as vidas das vítimas sobreviventes da fúria do Omni-Man. Acompanhamos finalmente os heróis se tornando uma equipe enquanto o Invincible se recupera. Narrativas foram criadas para proteger a identidade secreta de Mark e a vida anônima da sua mãe. Quando retorna para casa o protagonista recebe apoio de Amber, William e Eve para conseguir superar esse grande trauma.

No fim temos o Allen voltando desesperadamente para contar ao Mark sobre o Viltrumita que estava operando no planeta Terra. Neste momento eles têm uma conversa franca onde ele conta sobre toda a história que passou nos últimos meses e como seu pai acabou abandonando seu posto no planeta. Allen afirma que estão formulando uma aliança entre os planetas para impedir que o genocídio galáctico continue acontecendo e que a ajuda do Mark seria muito interessante para eles vencerem a guerra.

Logo após essa conversa temos um rápido vislumbre de tudo o que possivelmente será abordado no segundo ano do seriado. Foi um fenômeno tão grande que foram confirmadas duas novas temporadas e mal podemos esperar para acompanhar e trazer nossas opiniões de cada um dos capítulos.